Benedito Borges é professor aposentado da rede estadual de ensino do Paraná onde atuou desde 1985 em diversos colégios, porém, a maior parte dos anos na sua cidade natal, Itaguajé.
Autor de diversos livros como “Nossa Senhora de Loreto”, trazendo à comunidade um registro da primeira igreja de Nossa Senhora de Loreto, na história do Brasil onde foi construída pelos Jesuítas da Companhia de Jesus, por volta do ano 1600, nas margens do Rio Paranapanema (em área geograficamente pertencente à Itaguajé). Outro novo exemplar, foi o Livro “CELAM-50 Anos de História”, demonstrando a história do Colégio Estadual Lourdes Alves Melo com fotos e relatos –na qual tive a alegria de participar.
Benedito participou este ano (2023), da FLIM (Festa Literária Internacional de Maringá), na qual segundo ele, “foi muito importante na sua vida, pelo fato em si e por se tratar de um grande evento e principalmente por manter contatos com vários outros autores”. Sua presença a este evento pode ser considerado um marco importante na história do município.
Questionado qual é a sua motivação de escrever essas obras relacionadas à história do município ou até mesmo, sobre o folclore brasileiro, respondeu: “Sempre gostei de escrever, especialmente sobre nosso povo, tipos, falas, tradições e fatos históricos.” E sobre se tem mais uma obra em mente, disse: “Digo sempre, escrever é um prazer. O problema é publicar, arrumar patrocinador… Tenho pronto e busco patrocínio para um livro sobre as tradições guaranis e de poesias, mas estou concluindo um sobre a história de Itaguajé”.
Um professor/escritor e cidadão itaguajense com um notório saber de escrita e cultural, pois mesmo sendo professor aposentado continua arrumando outras maneiras para ensinar; pois esse é seu talento e esforço, ensinar. Levar à comunidade de 4.481 habitantes (segundo o censo do IBGE 2022), as suas origens, não apenas familiar, mas também origens territoriais.
Nesses últimos anos está crescendo bastante à busca para o respeito dos povos originários indígenas no Brasil, e segundo o entrevistado, quer escrever algo sobre as tradições guaranis (um dos povos indígenas mais número do país) quando estava presente na região de sua cidade natal. Valoriza algo que muitos infelizmente esquecem, a cultura da sua civilização; é alguém que entra para a história contando história. Escrito por Vagne Nitsche Jr.